Vinte Anos de Morte - Raul Seixas






Vinte anos após a morte, Raul Seixas vai parar no cinema


Raul Seixas, enfim, vai ter sua biografia retratada no cinema. Pelo menos é o que se especula. Ainda faltam R$ 1,5 milhão para atingir o orçamento original. Será preciso esperar para ver. A previsão é de que o trabalho seja finalizado no próximo ano e chegue ao cinema do País por volta de agosto, propositalmente à época em que o Raulzito atinge o vigésimo aniversário de morte. Não se trata, óbvio, de uma comemoração, ou sequer o tom aqui é pejorativo. Seria mais justo falar em homenagem.

A ex-mulher de Raul, Kika Seixas, herdou do então marido um baú, o verdadeiro “baú-do-Raul”, onde o cantor armazenou uma infinidade de objetos pessoais. Segundo as informações da própria família, o dono teria ordenado que o conteúdo do baú fosse mantido em sigilo até sua morte, o que significa dizer que o prazo já foi ultrapassado em duas décadas. Parte das relíquias, vieram a público há três anos, quando Sílvio Essinge publicou O Baú do Raul Revirado.

De lá para cá pouco se procurou a respeito. E com a proximidade da data, algo deveria e poderia ser feito. Surgiu a idéia do cinedocumentário. Além de imagens arquivadas e inéditas da carreira, incluindo muito material de redes de televisão, a matéria-prima sai em especial do Baú. Outras contribuições, por exemplo, são fruto de registros de terceiros. Marcelo Nova ofereceu imagens de um show entre Raul e Paulo Coelho, na época em que retornava aos palcos passados três anos de ostracismo.

A produção de Alain Fresnot e Denis Feijão compreenderá dramatizações de quando Raul Seixas integrava Os Panteras na Bahia, imagens inéditas e cenas com o parceiro Paulo Coelho, convidado inclusive para a narração. Completa a equipe o diretor Walter Carvalho.

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